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  • Foto do escritorAgroplus UFV

Novos membros da equipe AgroPlus contam como tem sido a experiência de trabalhar remotamente

Devido à pandemia do COVID-19, o processo seletivo da AgroPlus, que era para ter iniciado em março, foi adiado por tempo indeterminado. Com a extensão da quarentena e sem previsão para o fim, todos nós tivemos que nos reinventar. Dessa forma, em maio, a equipe optou por rodar um processo seletivo remoto, algo, até então, inédito. Foram muitos inscritos que toparam esse desafio e participaram desse processo online que foi bem completo e contou com vídeo de apresentação, entrevista, testes, formulários e reuniões. Alguns candidatos foram selecionados para o período trainee que durou até o início de agosto. Agora, oficialmente, a equipe conta com cinco novos membros:


  • · Breno Dias, graduando em Agronomia;

  • · Bruna Caroline, graduanda em Engenharia Ambiental;

  • · Guilherme Barbosa, graduando em Agronomia;

  • · Marcela, graduanda em Engenharia Agrícola e Ambiental;

  • · Taiane Paiva, graduanda em Engenharia Ambiental.


Em um bate-papo com os recém-efetivados, conversamos sobre como tem sido suas experiências até o momento e quais foram seus maiores aprendizados.

Um processo seletivo já é algo desafiador e, nesse momento tão atípico que estamos vivendo, talvez tenha sido mais. A questão psicológica afeta bastante “o maior desafio de se realizar um processo trainee online é encontrar motivação e criar um senso de pertencimento com o local, já que, como não temos contato presencial com as pessoas, a interação e criação de vínculos é bem mais difícil. Mas, como na AgroPlus nós já começamos o trainee como se fossemos membros, discutindo como seria o andamento dos projetos, tomando decisões e trabalhando em entregas reais, não tinha como não sentir o peso da responsabilidade que é fazer parte da equipe. “, diz Bruna.


A Taiane concorda e destaca que “o maior desafio do processo seletivo e trainee da Agroplus tenha sido a responsabilidade e confiança que depositaram em cima de nós, candidatos. Mesmo durante o processo seletivo já estávamos nos envolvendo nos projetos e demandas da AgroPlus, com alta complexidade e importância e, ainda assim, tivemos muita autonomia durante essa fase, fazendo com que fosse desafiador, no entanto essencial, cumprir com a confiança que depositaram em nós. Mas também acredito que isso aconteceu justamente porque o processo seletivo buscou perfis bem específicos de candidatos que se encaixassem muito bem nas demandas que a equipe tem, isso permitiu com que tivéssemos autonomia e assumíssemos compromissos de entrega desde o início. ”



Membros da equipe durante reunião de efetivação, que contou com a participação da psicóloga Alessandra



E esses desafios e responsabilidades trouxeram mudanças na vida dos participantes, além de muito aprendizado. Com a vivência em um ambiente totalmente diferente, nossos trainees tiveram a oportunidade de conhecer ferramentas diferentes, o que é citado como um grande ponto positivo pelo Breno “após esse período de processo seletivo e trainee nessa fase remota, a adaptabilidade à situações tornou-se um ponto de destaque. Além de que, pude ter o contato e o aprendizado com novas ferramentas e softwares. Somado a isso, o compartilhamento de informações técnicas e práticas da Equipe AgroPlus para os novos membros foi algo que nos agregou grandemente. ” E pela Marcela: “aprendi e conheci novas ferramentas, aprendi sobre o andamento de projetos, construção e proposta de novos projetos, cresci como estudante, e amadureci e ainda vou amadurecer muito, o meu olhar como profissional. ”


A AgroPlus representa muitas coisas para os membros da sua equipe e pode ser um ponto chave para uma carreira de sucesso. Bruna afirma que “todas as experiências que adquiri até o momento foram muito enriquecedoras. É muito prazeroso trabalhar com questões práticas e lidar com a resolução de problemas reais. Eu expandi os meus horizontes, saí totalmente da minha zona de conforto e vi que consigo atuar em áreas que nunca tinha cogitado dentro da minha futura profissão. Eu não tinha noção do tamanho do problema que é o a falta de saneamento básico na zona rural brasileira, por exemplo. Fazer parte da equipe está fazendo com que eu valorize mais o meu curso e me profissionalize mais. “


Quando questionada sobre quais as expectativas futuras com essa nova experiência, Taiane diz “Minhas expectativas com a AgroPlus são as mais altas possíveis. Sei que estou cercada de pessoas muito competentes e que só tenho a ganhar com isso. Espero que seja uma jornada de aprendizado mútuo, onde além de aprender eu também possa trazer um pouco da temática ambiental para as nossas discussões. Em pouco tempo já tive inúmeras oportunidades que, certamente, estão contribuindo para o meu crescimento pessoal e profissional. Se eu saísse hoje da equipe já seria uma pessoa completamente diferente da que entrou no processo seletivo. Além de todas essas experiências que a equipe proporciona no geral, me identifico muito com o projeto em que fui inserida, o Projeto Urucuia, onde estou tendo a oportunidade de colocar os conhecimentos acerca de recursos hídricos que adquiri na graduação em prática. Para mim, nesse momento, não consigo imaginar outra oportunidade tão enriquecedora quanto essa na universidade.”


Guilherme também tem grandes expectativas “eu espero que, junto com a AgroPlus, eu consiga contribuir na condução dos projetos e na resolução de problemas internos da equipe e, ao mesmo tempo, extrair o máximo de aprendizado dessas situações. Quero estar preparado para o mercado e, para isso, ter me submetido a diversas intempéries das quais a gente precisa constantemente solucionar, durante a nossa graduação.”


Através dessas respostas podemos perceber que mesmo em pouco tempo trabalhando no projeto, os membros novos já desenvolveram um grande senso de pertencimento e um orgulho de fazer parte da equipe AgroPlus. Estamos trabalhando incessavelmente no formato home-office durante a pandemia para conseguirmos dar prosseguimento as nossas atividades e cumprir com nossas responsabilidades da melhor forma possível. Mas, só nos resta ter esperanças de que as coisas voltem ao normal logo para conseguirmos realizar nossas visitas, capacitações e atividades presenciais.

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