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Workshops: Ações para Melhoria da Cadeia Produtiva da Cachaça de Alambique e do Queijo Artesanal de MG

Nos dias 05 e 06 de novembro, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA-MG), em colaboração com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), organizou workshops em Belo Horizonte com o objetivo de fortalecer as cadeias produtivas de queijo artesanal e cachaça de alambique no estado. O evento, realizado na sede da EPAMIG, contou com a presença de produtores, pesquisadores, técnicos e representantes do setor, proporcionando um espaço valioso para discussões sobre os desafios enfrentados e as possíveis soluções para os setores.


Os workshops foram desenhados para promover um diálogo entre os diferentes atores da cadeia produtiva, abordando, entre outros temas, as dificuldades identificadas por meio de entrevistas realizadas por professores e estagiários da UFV. O foco foi encontrar estratégias para aumentar a competitividade, a qualidade e a sustentabilidade de dois dos principais produtos de Minas Gerais, reconhecidos por sua importância cultural e econômica.


Embora o estado seja líder na produção de cachaça artesanal e seja amplamente reconhecido pela qualidade de seus queijos, ambos os setores enfrentam obstáculos, como regulamentações complexas que dificultam o acesso ao mercado, altos impostos que impactam a competitividade da cachaça e limitações técnicas que restringem o avanço das cadeias produtivas.


Nos debates sobre a cachaça, os participantes destacaram a necessidade de uma simplificação tributária, a promoção de marcas regionais e o fortalecimento de estratégias de marketing para aumentar a presença da bebida no mercado interno e externo. Especialistas da EPAMIG também apresentaram pesquisas sobre inovações no processo de envelhecimento da cachaça, visando agregar valor ao produto.


Já as discussões sobre o queijo enfatizaram a importância de revisar normas regulatórias e de criar mecanismos para ampliar o acesso dos produtores a mercados internacionais. Além disso, foi ressaltada a urgência em fornecer mais apoio técnico, capacitando os pequenos produtores a adotar boas práticas de fabricação e a desenvolver pesquisas que aumentem a durabilidade do queijo sem comprometer sua qualidade.


Ao final, um conjunto de propostas foi elaborado para ser encaminhado aos órgãos responsáveis, com o intuito de promover mudanças que beneficiem os dois setores. Os workshops ressaltaram a importância da colaboração entre governo, academia e setor produtivo e representaram um marco no fortalecimento do agronegócio mineiro, abrindo novas oportunidades para o crescimento sustentável e a valorização dos produtos locais.

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